Em mais uma ação da campanha "+ Direitos, + Futuro, Não à precariedade", o PCP contactou com várias dezenas de trabalhadores da empresa Riablades, em Vagos. O recurso ao trabalho temporário continua ser o elemento mais referido no contacto com os trabalhadores.
O PCP afirma que o recurso ao trabalho temporário é, cada vez mais, a "regra" de muitas empresas. “O negócio do trabalho temporário envolve milhões de euros, como ficou patente na recente notícia onde se deu nota que as empresas do sector em Portugal ultrapassaram, em 2015, os mil milhões de euros de facturação (1.075 milhões)!”
A passagem do PCP por várias empresas do distrito de Aveiro leva o Partido a concluir que há uma realidade de “baixos salários, precariedade e desemprego, emigração forçada, desregulação dos horários de trabalho e retrocesso nos direitos” e ao mesmo tempo “colossais lucros dos grupos económicos e financeiros” e “saque dos recursos nacionais” que “sugam a riqueza produzida pelos trabalhadores, riqueza que devia contribuir para melhorar os seus salários e direitos e para o desenvolvimento do país”.