No dia em que o Hospital de Ovar celebrou os 50 anos de atividade, o PCP levou a campanha nacional "Mais Direitos, Mais futuro, não à Precariedade" às portas do hospital para reclamar vínculos estáveis.
Militantes do PCP contactaram com funcionários e utentes da unidade que, segundo o Partido Comunista, tem “prestado um serviço de valor incalculável à saúde dos ovarenses” mas “conta ainda com vários problemas que importa resolver”.
O PCP diz que dos 192 trabalhadores do hospital, cerca de 60 (31%) têm vínculo precário, “sendo contratados por várias empresas de trabalho temporário, isto num contexto em que vários deles têm vários anos de serviço abnegado nesta unidade hospitalar”.
Para os comunistas, todos os trabalhadores têm direito a um “vínculo laboral estável” confiando que só dessa forma é possível a “excelência e a dignificação do Serviço Nacional de Saúde”.
Em Fevereiro o Grupo Parlamentar do Partido deu entrada na Assembleia da República com um projeto de lei que visa definir um Programa Urgente de Combate à Precariedade Laboral na Administração Pública.