A Comissão Coordenadora de Águeda da CDU defende a reposição das freguesias extintas como “ato de inteira justiça e uma exigência democrática”.
Diz que 8 anos depois da reforma Relvas o “processo não trouxe vantagens para as populações”.
“Na verdade, houve uma perda substancial de representatividade nos órgãos de intervenção autárquicos. Veja-se o caso de Águeda, onde se perdeu um total de 56 eleitos em Assembleias de Freguesia, isto traduz-se na perda de proximidade dos eleitos com as populações, dificulta a capacidade de intervenção para a resolução de problemase e reduz a capacidade reivindicativa das populações e dos seus órgãos autárquicos”.
À sombra das tendências que aprofundam a “descentralização” e “proximidade”, o PCP entende que “são as Juntas de Freguesia as entidades representativas do estado mais próximas das populações e portanto, a reposição das freguesias, expressa na inteira vontade das populações tem de estar intimamente ligado a qualquer processo de descentralização”.