Ovar: PS assume denúncias sobre gestão autárquica durante a Covid.

O PS de Ovar reage às buscas da PJ na Câmara Municipal e assume que esteve na base de uma queixa ao Ministério Público por entender que havia dúvidas em procedimentos da autarquia durante a pandemia.

Mesmo assumindo o princípio da presunção de inocência, o PS diz que a queixa visava escrutinar procedimentos depois de uma auditoria que os próprios vereadores da oposição levaram a cabo.

“Por essas razões, o PS/Ovar remeteu ao Ministério Público e à Inspecção-Geral de Finanças, em Novembro de 2020, o Relatório da Auditoria realizada pelos Vereadores do PS às contas e aos procedimentos da Câmara de Ovar no âmbito da pandemia da Covid-19, por entendermos existirem indícios da prática de factos que podem constituir ilícito criminal e/ou que podem ter violado as normas legais de controlo financeiro a que as Autarquias se encontram obrigadas. Não vacilando no respeito pelo princípio constitucional da presunção de inocência, o PS/Ovar continuará atento às investigações que o Ministério Público iniciou na Câmara Municipal de Ovar e nos gabinetes do Presidente e dos Vereadores eleitos pelo PSD”.

A concelhia explica que defende a “gestão rigorosa dos dinheiros públicos, a seriedade no exercício de cargos políticos e a transparência nos procedimentos” exigindo o mesmo ao Partido Social Democrata, no poder.

“O PS Ovar - assim como exige aos seus eleitos que cumpram com Rigor, Seriedade e Transparência, as funções autárquicas que exercem - espera do Presidente da Câmara Municipal e dos Vereadores em regime de permanência que - independentemente das diferentes opções de gestão - coloquem no exercício dos seus cargos públicos a mesma exigência ética”.