Depois do PP também o BE quer esclarecimentos sobre o uso das viaturas oficiais da câmara de Ovar e formalizou um pedido de esclarecimentos ao executivo sobre a composição e utilização da frota de viaturas afeta ao executivo municipal.
O Bloco de Esquerda de Ovar manifesta a “total discordância” relativamente à opção do executivo municipal pelo recurso a uma viatura oficial ao serviço do presidente da Câmara com custos que poderão variar entre os 1600 e os 2000 euros mensais.
Define a viatura como de luxo e salientando que a opção sendo legal não é aceitável.
“Não questionamos a legalidade da opção do município, mas a legalidade não é o único, nem principal critério a considerar. Num município a braços com graves situações de emergência social, entre outras carências, esta opção é eticamente condenável”.
O custo de operação é encarado pelo BE como algo difícil de aceitar num município com carências.
“Dois mil euros por mês permitem suportar, por exemplo, dois contratos de trabalho para assistentes operacionais. Dois mil euros por mês, durante os três anos de mandato que restam, representam 72 mil euros – um valor muito mais do que suficiente para aquisição de uma viatura mais ecológica (para quem pretende liderar a transição energética), que não retire dignidade ao cargo que ocupa, mas menos luxuosa e ostentativa”.