O Presidente da Câmara de Vagos afirma que CDS-PP e PS estiveram ao lado da municipalização do Museu do Brincar e não entende que sejam colocadas dúvidas em torno do processo negocial.
Depois da decisão tomada em Assembleia Municipal, no início da semana, com a decisão final para a compra do espólio por um valor que ronda os 265 mil euros, o tema passou de novo pelo Executivo Municipal.
O PS levanta questões em torno da falta de referência à municipalização do Museu do Brincar no Plano Estratégico de Vagos, falta de referência ao custo da municipalização no orçamento para 2022 e falta de cadastro e de avaliação do espólio museológico.
O PP, que aprova a municipalização, levantou dúvidas sobre a avaliação e o cadastro das peças.
João Domingues, vereador eleito pelo CDS, confirma que o Partido concorda com a operação mas pediu prudência.
Silvério Regalado, autarca que lidera a gestão, lembra que o processo é antigo e já passou por vários Executivos na Câmara. E deixou um recado ao PS e ao CDS pelas dúvidas que levantam mesmo estando associados ao processo. (com áudio)
A autarquia deverá pagar um total de 265 mil euros por um espólio constituído por cerca de 12.500 peças e a marca “Museu do Brincar”.
O Museu, com sede em Vagos, no Palacete Visconde de Valdemouro, vai continuar em Vagos.
Num primeiro momento terá de encontrar instalações provisórias enquanto decorrem obras no Palacete.