Aveiro com lugar de destaque na contagem de apoios para as eleições diretas no PSD.
Rui Rio esteve na cidade em contacto com apoiantes e Luís Montenegro contou com uma delegação de aveirenses em comício no Porto.
O edifício da Alfândega do Porto foi o palco escolhido esse primeiro comício de candidatura de Montenegro que desafia a liderança de Rio.
“Eu não sou, nunca fui e nem vou ser um líder de fação interna no PSD e nem um líder de fação externa na sociedade portuguesa”, garantiu o candidato, apelando à união de todos, “para construir um PSD mais forte”, bem como num futuro breve no Governo de Portugal onde, “contamos com todos os portugueses, que votem ou não no PSD, para erguer as melhores respostas às necessidades das nossas populações”.
A organização deste evento estima que cerca de 250 autarcas e militantes do partido, do distrito de Aveiro tenham marcado presença.
Jorge Ratola, vice da Câmara de Aveiro, é o mandatário distrital da candidatura em Aveiro que ganhou apoio explicito de presidentes de Junta do concelho de Aveiro.
Autarcas que olham para Montenegro como a força que “vai conseguir devolver ao Partido o protagonismo e a liderança que precisa”.
Em Vagos o mandatário é Vítor Oliveira Santos.
Engenheiro de formação, empresário e administrador de empresas como a Ferneto, ex-presidente do Núcleo Empresarial de Vagos, ex-vereador da Câmara Municipal de Vagos e dirigente há muitos anos em instituições particulares de solidariedade social.
Rui Rio conta com o núcleo duro da distrital. Salvador Malheiro e Rui Dias mantêm-se firmes e próximos do líder que aproveitou a presença em Aveiro para defender a importância de ter o PSD “em condições de poder servir Portugal”.
E com objetivos claros para o futuro do país de quem se propôs chegar à cadeira de Primeiro Ministro com agenda reformista. “Melhores empregos, melhores salários, melhores serviços públicos, melhor qualidade de vida para os portugueses.”
Rui Dias, vice presidente da estrutura distrital, não esconde que a disputa interna é momento de fazer opções.
“Junto de quem entendo ter, neste momento, mais currículo, preparação e competência para liderar os destinos do PSD nas batalhas e tempos agrestes que se aproximam. Um homem sem agenda própria, nem outros interesses que não sejam servir o partido e Portugal. Um homem com um aprumo, seriedade e sentido de Estado que se vão infelizmente tornando raros entre os que fazem da política profissão. Mas que, por isso mesmo, não deve caminhar sozinho”.