Miguel Viegas não quer tomar partido na luta entre pescadores e mariscadores a propósito do alargamento da área de concessão da produção de ostras na Gafanha da Encarnação mas sempre adianta que este processo confirma a necessidade de um Plano de Ordenamento da Ria de Aveiro.
Já esta tarde, na passagem pela Costa Nova, em contacto com os pescadores, o cabeça de lista defendeu que o licenciamento pela APA de um viveiro de ostras com uma área de 17 mil metros quadrados deve ser lido como exemplo de um poder que decide apesar de distante das populações.
“Os pescadores estão revoltados por entenderem que este viveiro prejudica a sua atividade e pode ter impacto na albufeira, interferindo com as correntes. Pela parte da CDU, este é mais um exemplo de uma gestão pública distante das populações e pouco participada. Revela igualmente a necessidade de um plano de ordenamento que evite a sobreposição e o conflito entre diversas atividades, todas elas importantes para o desenvolvimento da região”.