Rui Rio contou com o apoio de Ângelo Correia em Aveiro e o histórico Social Democrata surgiu com nome ministeriável em caso de vitória Social Democrata nas eleições.
O contacto de rua ficou como a marca do dia depois de uma viagem por Santa Maria da Feira, Águeda e Aveiro, três áreas relevantes no campo da indústria e dos serviços.
Ângelo Correia que há muito não era visto nestas lides considerou “feliz” a entrada na campanha.
“No plano pessoal gostaria de dizer que nunca esqueci Aveiro e a minha relação com o distrito. Partidariamente significa que, mais do que nunca, temos de pensar que a nossa luta política não acaba no domingo”.
Ângelo Correia alerta para as políticas populistas que procuram agradar ao eleitorado.
“Não desejamos, não queremos e não podemos aceitar que se deem ilusões às pessoas, mas sim, que se diga a verdade e a realidade. Pois, sempre que caímos neste tipo de governação espetáculo, de política populista, de caça ao voto e de ter o poder pelo poder, logo de seguida cai-se no precipício”.
Na Pecol, em Águeda, o tema esteve centrado nos debates eleitorais e naquele que falta fazer sobre as contas do país e os cenários macro económicos que suportam os programas dos principais partidos.
Rio e Costa trocam acusações sobre erros e o desafiador continua à espera de oportunidade para confrontar Centeno com a “sua verdade”.
“A minha intuição é que não faz o debate porque sabe que o que trouxe para a praça pública não corresponde à verdade e, neste momento, perder um debate desses é terrível para o PS. Já perderam muita coisa nas últimas semanas e por isso não querem mais” (com áudio).
Rio vê receios na candidatura socialista e continua a desvalorizar sondagens mesmo com um cenário de recuperação para o segundo partido mais votado.
“Se vamos ter mais 1% ou menos 1% que o PS, é o povo português que vai decidir e democraticamente. Aceito todas as decisões, cumpri o meu papel, fiz o que tinha a fazer”.
O clássico passeio de moliceiro, nos canais urbanos de Aveiro, trouxe à memória da caravana a mesmo embarcação utilizada por Passos Coelho e que daria uma vitória suplantada por uma maioria de Esquerda no Parlamento.
E na terra em que Ribau Esteves chegou a dizer que mandava a ria e não o Rio, desta vez o autarca esteve ao lado do líder que tem elogiado pela prestação nas últimas semanas de campanha.
E no discurso de campanha, assumiu como objetivo ajudar a “descativar” o país numa referência às críticas que visam o Governo a propósito de orçamentações não executadas (com áudio)
Ana Miguel Santos, cabeça de lista por Aveiro, defendeu a importância de criar um novo rumo com “futuro” (com áudio)