Jerónimo de Sousa participou num encontro entre militantes do PCP e independentes em Aveiro. Um encontro para debater o atual quadro político e as perspetivas para o futuro.
A intervenção do secretário-geral do PCP situou o atual momento, na sua “complexidade e potencialidades”, marcado pela solução política que se conseguiu criar - com o decisivo contributo do PCP - após as eleições de 4 de Outubro.
Nesta intervenção foram assinalados “aspetos positivos de recuperação de direitos e rendimentos”, mas também os “constrangimentos que permanecem ao desenvolvimento de uma verdadeira política patriótica e de esquerda - designadamente, a dívida pública, a detenção da Banca maioritariamente por privados e a submissão de Portugal ao Euro”.
Nas várias intervenções por parte dos participantes foram focados temas como o contributo para a reflexão do PCP e dúvidas sobre posições do PCP. Conversa em torno dos direitos dos trabalhadores e a contratação coletiva, as propostas do PCP para as pensões de reforma, a necessidade de repensar toda a forma de gestão das questões da habitação em Portugal, a necessidade de melhorar a educação introduzindo aspetos que democratizem a vida dentro das escolas e reduzindo o número de alunos por turma e a defesa das funções sociais do Estado e dos serviços públicos.
O PCP assume a "necessidade de taxar os mais ricos" para introduzir justiça e combater as "desigualdades e as inquietações" quanto aos constrangimentos que se colocam pela participação de Portugal no Euro e na União Europeia.
O PCP anuncia que “continuará sempre fiel” aos seus princípios e aos “interesses do povo e do País” e que será pela “luta das populações e dos trabalhadores e a convergência de democratas e patriotas que se trilhará o rumo para a verdadeira alternativa, por um Portugal desenvolvido e soberano”.