Os partidos com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo alertam a maioria independente para as ações que em tempo de pré-campanha possam confundir-se com propaganda eleitoral.
Agora que são conhecidos os candidatos de PSD e PS, o debate político entrou numa etapa que procura analisar a forma como a maioria se relaciona com instituições do Município.
Esse aviso foi deixado pela bancada socialista na Assembleia Municipal.
A entrega de prendas a associações (digigrafia) que celebram aniversário foi o mote para a intervenção.
Pedro Martins diz que não faz sentido fazer despesa em nome da autarquia e do executivo, sem que os vereadores da oposição tivessem sido ouvidos sobre essa operação de charme.
E lembra que no passado, antes das autárquicas de 2021, uma queixa à comissão nacional de eleições, recebeu provimento (com áudio)
O PSD juntou-se à crítica a propósito das lembranças oferecidas como forma de assinalar as datas de aniversário.
Flor Agostinho pediu explicações sobre a autorização para a despesa e a contratação das peças oferecidas (com áudio)
Em defesa da maioria, o movimento independente lembra que as queixas feitas há 4 anos partiram exatamente do PS, partido que entrou em rotura com o antigo autarca de São Salvador logo que ficou definido que não seria o candidato do PS à Câmara de Ílhavo.
Pinto Reis associa as críticas a disputas político partidárias.
E lembra que o mesmo partido que critica essa abordagem e que expulsou antigos militantes continua a comunicar com esses antigos simpatizantes (com áudio)
O debate em torno das ações de pré-campanha e de ações institucionais que vinculando a Câmara de Ílhavo podem configurar uso de meios para promover a ação da maioria independente.