É uma das mais duras críticas feitas ao movimento independente que lidera da Câmara de Ílhavo.
A contratação de uma empresa, que presta serviços no campo da arquitetura, leva PS e PSD a falar em falta ética republicana na gestão do município.
Em causa a forma legal utilizada para contornar o chumbo decidido pelos partidos da oposição à contratação de uma assessora que integrou as listas do movimento nas autárquicas de 2021.
Beatriz Vilarinho viu a entrada barrada pelos partidos da oposição, em 2023, quando foi proposta uma avença para assessoria de urbanismo.
Foi, agora, contratada, por ajuste direto, depois de ter criado uma empresa cujos serviços foram assegurados por despacho do presidente de Câmara ao abrigo dessa autonomia de gestão.
Sérgio Lopes diz que há sintomas de “falta de ética”.
Recorda o primeiro processo e os indicadores então dados por uma consulta ao mercado que não apresentou verdadeiras alternativas mas perfis idênticos ao da candidata escolhida.
O vereador socialista acusa a maioria de estar a criar solução à medida para recrutar o quinto elemento da lista à Câmara e contornar o chumbo dos partidos à assessoria.
Fala em truque do movimento independente para fugir ao escrutínio camarário (com áudio)
Sérgio Lopes acusa a maioria independente de falta de lisura ética e o PSD acompanha a crítica.
Fátima Teles diz que está provado que o chumbo dos partidos à primeira abordagem do movimento Unir para Fazer à contratação “tinha razão de ser”.
A vereadora social democrata lamenta o que diz ser uma ação legal mas pouco transparente (com áudio)
João Campolargo responde que procura soluções para ter meios de trabalho no campo do urbanismo e da habitação, áreas que exigem reforço da capacidade de resposta.
O autarca de Ílhavo diz que cumpriu a lei (com áudio)
O debate político, esta manhã, na Gafanha do Carmo em reunião pública descentralizada.