Os representantes socialistas no Conselho Municipal de Juventude de Ílhavo criticam a forma como se desenvolveu o processo de auscultação para o Orçamento de 2023.
Falam em “inúmeras irregularidades” na convocação e funcionamento do Conselho, no contexto das reuniões do plenário daquele órgão consultivo para a emissão do parecer obrigatório.
Diana Gandarinho, representante do Grupo Municipal do PS, e Filipe de Almeida, Coordenador da Juventude Socialista de Ílhavo, expressam publicamente “desagrado” pelas convocatórias.
Alegam que faltou “antecedência mínima” prevista no Regulamento e falam em “atabalhoamentos na condução dos trabalhos por parte do Presidente da Câmara”.
Os representantes do PS afirmam que foi inutilizada a posição escrita dos representantes socialistas, solicitada pelo próprio Presidente.
Naquela posição escrita, os representantes socialistas sublinhavam que discordam de um parecer favorável ao Plano e Orçamento para 2023, tendo em conta que “repete o imobilismo do ano anterior, e continua a ignorar as ambições de mudança”.
Diana Gandarinho justifica a posição com a persistência de “políticas da juventude do passado” sem atender ao “contexto de pandemia”, “agravamento das condições no contexto socioeconómico e respetivos constrangimentos gerados nas famílias e nos próprios jovens”, falta de aposta em “saúde, educação, habitação ou transportes” e falta de articulação com o Plano Nacional para a Juventude.