A Secretária de Estado da Habitação considera que existe lugar para os produtos tradicionais e para as ferramentas digitais na revolução necessária no setor da construção.

Patrícia Gonçalves Costa participou no encerramento da jornada de trabalho “Passaporte Digital de Produto e o Novo Regulamento dos Produtos de Construção” que decorreu em Ílhavo.

Iniciativa promovida pela Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria (APICER) em parceria com o TICE.PT, no âmbito da Agenda Mobilizadora Ecocerâmica e Cristalaria de Portugal.

Tanto o Passaporte Digital de Produto como o Regulamento dos Produtos de Construção foram apresentados como símbolos de uma mudança em curso.

Com o setor da construção sob pressão para garantir respostas no campo da habitação, a secretária de estado admite que mesmo estando em fase de adaptação e de regime voluntário há vantagens que podem revelar-se decisivas para ganhar tempo e eficácia (com áudio)

Este encontro surge num momento decisivo para a transformação do setor da construção, marcado pela implementação do novo Regulamento dos Produtos de Construção (RPC) e pela transição para modelos de negócio mais circulares e digitalizados.

A secretária de estado admite que a metodologia BIM enquanto ferramenta de gestão de projetos que usa modelagem em três dimensões para otimizar a comunicação e cooperação em obras da construção civil é um argumento importante para gerir as obras de forma mais eficaz.

Trata-se de uma metodologia de trabalho colaborativa que integra informações detalhadas para cada fase do projeto de construção, desde o projeto inicial até a demolição.

Para Patrícia Costa, que é arquiteta de profissão, este é um tempo importante para garantir gestão de informação e de procedimentos mais acessível e sobretudo capaz de agilizar as respostas(com áudio)

Ferramentas consideradas essenciais para garantir “maior transparência, rastreabilidade e sustentabilidade na cadeia de valor” no setor da construção.

A Vista Alegre acolheu o encontro da fileira da cerâmica e cristalaria.

O autarca de Ílhavo manifesta interesse em acompanhar este processo de modernização.

João Campolargo diz que as entidades públicas não podem ficar de fora uma vez que são promotores de projetos e compradores de milhares ou milhões de euros em produtos para equipamentos por si geridos.

Admite que as equipas das autarquias devem estar por dentro dos novos processos de digitalização (com áudio)

A avaliação do ciclo de vida dos produtos da construção e as novas soluções tecnológicas na economia circular e na descarbonização do setor são elementos que vão entrar em força na gestão de projetos.