Os partidos com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo dizem que a Câmara de Ílhavo deve dar atenção às queixas de cidadãos sobre o funcionamento do Centro de Recolha de Animais (Croaci).
Depois da apresentação de casos por populares em reuniões de Câmara e Assembleia, também os partidos afirmam que algo não estará a funcionar bem na proteção de animais.
Desde o aumento de animais errantes (matilhas), à dificuldade nos contactos com o centro, passando pela recolha de animais até à capacidade de resposta dos serviços veterinários, há queixas que se têm vindo a alargar.
Outro dos temas está relacionado com a relação mantida com os protetores independentes que estão a receber as faturas dos custos sempre que levam animais ao CROACI.
Diana Gandarinho, do PS, defende uma clarificação e um empenhamento que não tem encontrado nos serviços municipais:
A maioria responde que o problema está a montante na forma como os cidadãos se relacionam com os animais.
E para a bancada do movimento Unir para Fazer, na voz de Pinto Reis, está também nas leis que funcionam sem adesão à realidade:
Margarida Alves, do PSD, realça a importância de reforçar no investimento nesta área.
A vogal Social Democrata lembra que as últimas campanhas de esterilização remontam a 2021, tempo do executivo de Fernando Caçoilo (com áudio)
O autarca de Ílhavo diz que a captura de animais errantes é complexa mas tem merecido a atenção do poder político e não está esquecido.
João Campolargo assegura que tem dado atenção ao tema.
"Andam há anos a tentar capturá-las. Estamos a ver que tipo de armadilhas podemos utilizar".