Os atrasos nas empreitadas são assumidos pela Câmara de Ílhavo como consequência das interrupções nas cadeias de abastecimento, em tempo de pandemia, a que se juntam questões associadas à falta de mão de obra especializada.
Questões que estão, de novo, na ordem do dia em mais duas deliberações do executivo que aprovou propostas de prorrogação de prazos na obra de “Requalificação do Parque da Malhada” e no “Centro para a valorização e Interpretação da Religiosidade do Mar e Loja Social”.
O Partido Socialista questionou a maioria por entender que os atrasos se têm vindo a tornar "regra".
Sérgio Lopes alega que ou os cadernos de encargos não estão bem feitos ou a autarquia não toma as devidas precauções.
O vereador socialista diz que a pandemia tem “costas largas” e serve para justificar todos os atrasos mas não aceita que justifique que obras adjudicadas levem meses a começar iniciando logo um processo de arrastamento (com áudio)
Fernando Caçoilo não esconde que a gestão de empreitadas está transformada num exercício de paciência e resiliência.
O autarca de Ílhavo recorreu aos condicionamentos da pandemia para justificar muitos dos problemas existentes.
E assume que não há alternativa uma vez que qualquer decisão mais radical em relação às empresas seria contraproducente e custaria mais tempo (com áudio)