Fátima Teles diz que não avançou para a liderança da concelhia de Ílhavo do PSD como líder da transição e assegura que tem equipa e projeto para poder marcar a diferença na reorganização, enquanto partido da oposição, que vai procurar constituir modelo alternativo para as autárquicas de 2025.
Depois de 24 anos no poder, o PSD de Ílhavo perdeu a maioria na Câmara para um movimento independente.
A dirigente política afirma estar empenhada em construir "alternativa" (com áudio)
Fátima Teles, em entrevista ao programa “Conversas”, fala sobre o surgimento do movimento independente e da afirmação de João Campolargo como líder de uma proposta alternativa.
A dirigente do PSD entende que não se trata de um verdadeiro movimento independente, com formação da base para o topo mas criado para servir a candidatura do atual autarca de Ílhavo.
Lembra que o nome do atual autarca foi falado nas estruturas dos dois principais partidos, antes das eleições, mas acabou chumbado em ambas (com áudio)
A recente viabilização de Plano, Orçamento e Pacote Fiscal também mereceu análise.
Fátima Teles diz que as votações em reuniões de Câmara e Assembleia foram feitas em nome da estabilidade governativa.
Assume que o eleitorado não iria compreender um chumbo que poderia abrir caminho a uma crise política.
Ainda mais quando parte desse programa é em linha de continuidade com a governação do mandato anterior (com áudio)
Na entrevista já publicada em “terranova.pt”, Fátima Teles assegura que não há desconforto por ter dirigentes associativos, simultaneamente, vinculados a associações e órgãos autárquicos.
Afirma que essa ligação é importante para manter a identificação com a sociedade civil.