O presidente da concelhia de Ílhavo do Partido Socialista defende que o argumento utilizado pela maioria Social Democrata para justificar redução de apoios ao tecido associativo com o cancelamento de atvidades devido à pandemia não justifica tudo.
Sérgio Lopes entende que há “hipocrisia” no discurso da autarquia uma vez que os acordos de parceria com as associações não financiam exclusivamente a sua actividade mas também investimento.
Lembra que nem todas “travaram generalizadamente a sua actividade” uma vez que há “exemplos de colectividades de vários âmbitos que procuraram ser úteis às suas comunidades durante o confinamento”.
O dirigente reforça a importância do apoio à atividade corrente em tempo de pandemia uma vez que há quebra de receitas e, nem sempre, o correspondente abrandamento da despesa das associações.
“Muitos são os custos fixos que sufocam neste momento a tesouraria das colectividades”.
Dificuldades que o líder da oposição entende como estando para ficar nos próximos meses e que, segundo Sérgio Lopes, deveriam merecer resposta municipal.
“Nem o ano de 2020 acabou com o fim do Estado de Emergência. Prossegue até dezembro e até lá devemos viver. E bem sabemos o quão importantes são as associações para uma comunidade viva”.