Apelos ao relançamento da atividade que garanta centralidade ao Município de Ílhavo no debate político e capacidade de resposta em tempos desafiantes fizeram parte do tom assumido na sessão solene do Feriado Municipal.
Na abertura, falou o presidente da Mesa da Assembleia Municipal com uma saudação inicial a João Campolargo que na passada quinta-feira sofreu um acidente de viação.
Paulo Pinto quis deixar palavra de estímulo ao autarca mas não fugiu ao “choque frontal” com o presidente da Câmara ao denunciar a falta de envolvimento da Assembleia na preparação do feriado (com áudio).
Dos partidos com assento na Assembleia Municipal ouviram-se referências ao momento enfrentado pelas associações.
Sérgio Louro, do Chega, admitiu que num concelho de tradição pesqueira há falta de âncoras.
O deputado pediu a capacitação do município para fazer aproveitamento dos novos mundos que se abrem no campo da energia ou na aquacultura.
Diz que os sinais não estão a apontar nesse sentido (com áudio).
Pedro Martins, do PS, pede ambição para que se possa fazer “mais e melhor”.
Elogia o momento descentralizador que se vive no país e chamou a atenção para os desafios atuais por exemplo no campo da habitação.
Ao Município pediu arrojo para incentivar políticas que permitam satisfazer uma necessidade básica (com áudio).
Fátima Teles, do PSD, manteve o tom escutado na sessão.
Diz que um Município não pode viver só da história e do passado.
Pediu arrojo nas políticas para que ninguém fique “para trás”.
E repetiu argumentos sobre a importância do reforço de apoios a IPSS e Juntas em nome de uma política com ambição.
José Pinto Reis, do movimento independente “Unir para Fazer”, escolheu a prestação de contas para falar de uma proposta avançada há um ano.
Na altura o movimento sugeria uma reflexão sobre a data do Feriado Municipal.
Diz que participaram 510 pessoas nesse inquérito online.
Cerca de 63% manifestaram vontade de não alterar a data que se assinala na segunda-feira de Páscoa.
Assume que esses dados deixam o tema arrumado por agora respeitando-se a vontade dos cidadãos.
Para a mesa lançou outra proposta. Quer ver a Assembleia Municipal descentralizar as sessões pelas freguesias.
João Campolargo falou da ação governativa nesta primeira metade do mandato e lançou as bases de uma nova era no investimento público.
foto: CMI