Debate sobre as contas adiado pela Assembleia Municipal de Ílhavo (AMI) e um incidente processual que acabou por marcar o final dos trabalhos.
Foi levada à AMI uma minuta. O documento original, assinado pelo Revisor Oficial de Contas, não foi apresentado e a bancada do PS lamentou que o debate se fizesse em torno de um documento não oficial ou sem valor jurídico.
Luís leitão afirma que a questão é relevante e não permitia o debate (com áudio).
Fernando Caçoilo assume o erro dos serviços. Lembra que depois da reunião de Câmara, na Gafanha da Nazaré, onde foi aprovado o documento a preocupação foi fazer chegar os documentos rapidamente aos deputados municipais.
O autarca reconhece o lapso mas não vê razões para a dramatização feita pelo PS (com áudio).
O debate em Assembleia Municipal mereceu reparos na edição deste fim de semana do programa “Discurso Direto”.
Ricardo Santos, do BE, concorda com a posição assumida pelo PS. Diz que não havia condições ara levar o debate por diante. “De facto havia um relatório que não estava autenticado e datado. Não poderíamos prosseguir o debate. O PS esteve bem”.
Sérgio Lopes, do PS, fala em “desmazelo” para ter chegado ao debate sem as condições mínimas. “Houve um desmazelo na remessa dos documentos. As contas da CMI têm que ser alvo de certificação legal de contas por um ROC”.
Carlos Pedro Ferreira, do PP, afirma que a falta de assinatura do Revisor retira condições para poder concluir o debate (com áudio).