O Município de Ílhavo e a Agência Portuguesa do Ambiente vão manter a estratégia seguida na proteção do cordão dunar, entre Barra e Costa Nova, com recargas de areia.
A aposta foi assumida, esta manhã, em reunião de trabalho de emergência depois dos avanços do mar que conduziram à destruição de uma parcela de 100 metros no passadiço que liga as duas praias.
João Campolargo assume que a trasfega de areia continua a ser a melhor solução para preservar areais.
O autarca de Ílhavo deseja rapidez no processo (com áudio)
Campolargo espera a colocação de recargas de areia nos próximos meses.
Até lá assegura a limpeza dos detritos depositados no areal, sinalização a proibir a circulação em zonas de risco e recuperação de passadiços.
Na visita desta manhã ao local, Câmara de Ílhavo e Agência Portuguesa do Ambiente, assumiram a aposta em recargas de areias tal como aconteceu noutros episódios naquele local nos últimos anos.
Areias das dragagens do porto de Aveiro vão ser encaminhadas para aquela área, entre Barra e Costa Nova, onde existe um pequeno molhe que a autarquia quer ver inspecionado para perceber em que condições se encontra a estrutura.
Nuno Bravo, diretor na APA (ambiente) confirma conversações para aproveitar os dragados no reforço do cordão dunar (com áudio)
Os avanços do mar voltaram a fazer-se notar entre Barra e Costa Nova com destruição de passadiços.
As marés, aliadas à agitação marítima, voltaram a ganhar terreno e a chegar a passadiços que há não muito tempo tinham sido reabilitados.
Fala-se num recuo da linha de costa em cerca de 20 metros.
Os Amigos do Oceano reportaram este evento deixando claro que a “erosão costeira não pára”.
Joca Paiva, instrutor de surf e ativista ambiental, diz que a preocupação nem é pela existência de passadiços mas em nome da viabilidade da vida nas praias.
Aponta o dedo à construção de barragens e às alterações climáticas com subida das temperaturas (com áudio)
A preocupação dos ativistas ambientais com a proteção da orla costeira.