A Câmara Municipal de Ílhavo reconhece que está a ser difícil lidar com a greve de professores e com os impactos que decorrem da falta de aulas em particular na gestão dos ATL locais.
João campolargo, Presidente da autarquia admite que se adivinham semanas de gestão incerta uma vez que não há, ainda, pareceres taxativos da Direção Geral da Educação e da Procuradoria.
Perante as queixas dos Sindicatos que chamaram as forças de segurança às Escolas para fazer cumprir a lei da greve, a autarquia decidiu-se pelo encerramento dos ATL o que está a deixar os pais "desorientados".
João Campolargo diz que procurou explicar a medida mas é difícil fazer perceber essa questão a quem tem a seu cargo a gestão familiar.
Algo que decorre da presença física dos ATL dentro dos espaços escolares.
Sem componente letiva as crianças não podem estar na Escola. (com áudio)
O autarca de Ílhavo está preocupado com os efeitos da greve e a incerteza na gestão de espaços escolares o que conflitua com a gestão, por exemplo, das refeições escolares.
Lembra que, hoje, há 80 refeições sem destino certo que foram preparadas para alunos que acabaram por não ter aulas.
O autarca alega que se trata de uma questão mais complexa do que parece.
Tema suscitado pelo Vereador do PS, Sérgio Lopes, na reunião de hoje.
O eleito do PS apelou ao respeito pela autonomia das Associações de Pais na gestão dos ATL.
Diz que a autarquia foi radical na forma como decidiu os encerramentos. (com áudio)
Momentos do debate político em torno dos efeitos da greve de professores na gestão dos ATL em Escolas do município de Ílhavo.