Os preparativos para o Festival do Bacalhau 2024 já estão a entrar “na reta final” com montagem logística no Jardim Oudinot.
O maior evento anual do Município de Ílhavo, com um investimento de cerca de 430 mil euros, realiza-se de 14 a 18 de agosto, na Gafanha da Nazaré.
Serão dias de celebração em torno da cultura bacalhoeira.
A grande novidade deste ano é o novo stand geral do Pavilhão Âncora, com abordagem que permite dar uma maior amplitude aos ex-líbris do Município de Ílhavo, com alusão às casas da Costa Nova do Prado.
O Pavilhão passa a ter um sentido único de circulação, que inicia com o stand do Município de Ílhavo, passando pela zona dos showcookings, e terminando com a área do artesanato, que este ano assume uma nova configuração.
No exterior, a zona de esplanada das padarias e do bar da Rota da Bairrada beneficiará de um novo piso de contraplacado marítimo, evitando, assim, a poeira causada pelo piso de saibro e permitindo uma melhor experiência a todos os que visitarem neste espaço, situado a sudeste do recinto.
Durante cinco dias, o bacalhau é o prato principal.
Estarão a funcionar dez tasquinhas e dois bares de petiscos.
No Pavilhão Âncora, realizam-se 14 showcookings, que têm sempre o bacalhau como ingrediente principal.
Tia Cátia, Daniel Cardoso, Vanessa Alfaro, Bárbara Pereira e Tony Martins são alguns nomes confirmados.
Em termos gastronómicos, juntam-se, ainda, o Pão de Vale de Ílhavo e espumante da Rota da Bairrada.
A par da gastronomia, os concertos são um dos grandes atrativos do festival.
Este ano, o Palco Estibordo recebe, sempre às 22 horas, Vitor Kley (14 agosto), Tony Carreira (15 agosto), GNR (16 agosto), Aurea (17 agosto) e Buba Espinho (18 agosto).
Já no Palco Bombordo, às 23h30, após o término do concerto no palco principal, atuam, os Sigra (14 agosto), Freddy Strings (15 agosto), Cruzes Credo (16 agosto), Dark Void (17 agosto) e Jambalaya (18 agosto).
Durante todo o dia, a animação está garantida para as famílias no Jardim Oudinot com jogos, oficinas, desporto e animação de jardim.
No Navio-Museu Santo André, há novas exposições para ver (“A censura e os mecanismos de repressão aos marítimos” e “Coleção foto-mar: a frota bacalhoeira”) e visitas orientadas por antigos tripulantes, que recordam aventuras em alto mar.
No Pavilhão Âncora, 30 artesãos do Município de Ílhavo mostram os seus produtos manufaturados, com inspiração marítima e identitária do território.
Dois pontos altos do Festival do Bacalhau são, sempre, a “Corrida Mais Louca da Ria”, no dia 17 de agosto, sábado, às 15 horas, e a “Volta ao Cais em Pasteleira”, a 13 de agosto, domingo com partida às 17 horas.
Neste último, pela primeira vez, este ano, haverá prémios para a melhor “farpela” e para a melhor “pasteleira”.
Em 2024, o Festival do Bacalhau está ainda mais inclusivo.
Todos os concertos do Palco Estibordo serão acompanhados de um intérprete de língua gestual portuguesa, bem como dois showcoookings – Tia Cátia (Teka), no dia 15 de agosto, às 21 horas; e Bárbara Pereira (Intermarché), no dia 17 de agosto, também às 21 horas.
À semelhança do ano anterior, haverá junto ao Palco Estibordo uma plataforma de mobilidade condicionada, devidamente sinalizada, e duas zonas de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida – um a sul do Jardim Oudinot, junto ao Ecomare, e outro a norte, junto ao ancoradouro.
Para a realização deste evento, a Câmara Municipal de Ílhavo conta com cerca 50 colaboradores e mais de 500 voluntários (entre organização e associações participantes).
“O Festival do Bacalhau é uma aposta na valorização da história e das tradições do município, na dinamização da economia local e na atratividade turística do território, onde a gastronomia, o mar e a ria são marcas muito fortes”, refere a nota do Município de Ílhavo que lança o evento da próxima semana.