Um tributo ao povo da Gafanha da Nazaré.

Foi desta forma que o patrono da Escola Básica falou sobre a homenagem que a atribuição do seu nome à escola significa na primeira pessoa.

Fernando Martins agradeceu o gesto e emocionou-se a falar dos familiares e de uma população que muito lutou para singrar em terras de areia.

Um discurso que acentuou a forma de estar do Gafanhão e a sua coragem transformadora (com áudio).

A Escola Básica da Gafanha da Nazaré chama-se, agora, Escola Professor Fernando Martins e com a particularidade de os alunos poderem conhecer o patrono e conversar diretamente com um homem de diferentes facetas.

Professor, jornalista, escritor, diácono e dirigente associativo fazem de Fernando Martins uma das figuras vivas da freguesia.

João Campolargo, autarca de Ílhavo, filho de um antigo docente, realçou esse contributo na construção de uma comunidade resiliente e elogiou o trajeto de Fernando Martins.

Foram várias as referências ao percurso de vida como fonte de “inspiração”.

Realça o poder transformador da escola (com áudio)

Carlos Rocha, autarca de freguesia, reconhece em Fernando Martins uma figura inspiradora e que pode ajudar a formatar gerações de novos gafanhões.

“Que esta homenagem promova em nós a alavanca de comportamentos que a todos determine o sentido de podermos dar mais”.

A iniciativa partiu do agrupamento de escolas, da Junta e da Câmara de Ílhavo com anuência do Ministério da Educação.

Cristina Oliveira, em representação da direção regional, considera que os alunos devem aproveitar a presença de um patrono vivo para continuar a contar estórias de vida.

“É importante que o professor possa continur a visitar a escocla. Os alunos têm a sorte de ter história viva a vir à escola”.

A diretora do agrupamento, Eugénia Pinheiro, salienta o fim do vazio existente quanto ao nome da escola que muitos conhecem por antigo ciclo preparatório.

Uma forma de ajudar a dar identidade a espaços associados à formação de cidadãos (com áudio).

O Bispo de Aveiro esteve na celebração onde foram apresentados testemunhos de representantes de antigos alunos, escuteiros, jornalistas ou mesmo da Igreja

D. António Moiteiro fez uma analogia com as escrituras para salientar que os que menos dão nas vistas são os que têm o poder transformador.

"O servo inútil é aquele que é útil. É aquele que à imagem de Cristo transforma o mnundo.  Não se julgue inútil. Damos graças a Deus pela sua vida porque na sua vida outros tiveram vida. Queremos que com o seu nome na escola outros possam imitá-lo".