Realizou-se na passada segunda-feira, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Stª Mª da Feira, a sessão de abertura da Exposição Nacional do PCP "sobre este grave flagelo social", patente até 10 de Fevereiro. "De uma forma interactiva, com testemunhos e experiências concretas, vários elementos gráficos e estatísticos são ilustrados, nesta exposição, muitos exemplos do trabalho precário no nosso País e que tendem a generalizar-se cada vez mais", referem os comunistas em comunicado. Tiago Vieira, membro do Comité Central do PCP, começou por assinalar igualmente o significado da iniciativa "dado a precariedade constituir um dos maiores problemas sociais com que a população se debate, em particular a juventude". "Estima-se que o trabalho precário, nas suas diferentes formas, sem qualquer vínculo, à semana, ao dia, até à hora, com falsos recibos verdes, estágios não remunerados, entre muitas outras, atinja hoje cerca de um milhão de trabalhadores, com todas as consequências dramáticas, como referiu o dirigente comunista, para a estabilidade e organização da vida pessoal e familiar dos mesmos". Continuando, sublinha que "os exemplos de precariedade nas empresas e sectores: Faurecia, OLI, Lusiaves, Grupo Amorim, Renault, entre tantas outras, nitidamente para satisfazer necessidades de laboração permanentes, inclusive já denunciados pelo PCP".