O PCP afirma-se solidário com a luta dos trabalhadores da Misericórdia de Estarreja que, ontem, estiveram em luta pelo aumento dos salários.
Um protesto associado ainda ao pagamento das diuturnidades devidas, ao reconhecimento das categorias profissionais que exercem, pelo respeito pelos direitos da parentalidade, contra a retirada de direitos e contra a desregulação dos horários de trabalho.
“É inaceitável que a União das Misericórdias Portuguesas e as Santas Casa da Misericórdia suas associadas se recusem a pagar as diuturnidades previstas na PRT e sejam coniventes e conscientes da infracção que estão a cometer, mas permaneçam confortáveis a pagar salários de miséria, muitas vezes de 580€ a quem tem mais de 20 anos de trabalho”.
O PCP afirma que aos trabalhadores “são devidos milhares de euros” e que o Ministério do Trabalho e a Autoridade para as Condições do Trabalho “não podem ficar simplesmente a assistir”.