O plano de instalação e formação para Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) nos recintos desportivos do Município da Mealhada está praticamente concluído.
Estes equipamentos médicos portáteis, adquiridos para as instalações desportivas municipais com atividade mais intensa, já chegaram praticamente a todos estes espaços.
O programa, ainda em implementação, integra a instalação dos equipamentos e a formação de trabalhadores da autarquia e de elementos dos clubes que utilizam as instalações, tornando-os operadores de DAE, com capacidade de assegurar manobras de suporte básico de vida e desfibrilação nos primeiros minutos após a ocorrência de uma paragem cardiorrespiratória e até à chegada do dispositivo de emergência (112).
Depois do Pavilhão Municipal do Luso, a Câmara implementou os desfibrilhadores e processo de formação de operadores no Pavilhão Municipal de Ventosa de Bairro, no Pavilhão Municipal da Pampilhosa, no Pavilhão Municipal da Mealhada Dr. José Vigário, no Pavilhão Municipal de Barcouço e Centro de Estágios do Luso, tendo sido colocados no Estádio Municipal Carlos Duarte, na Pampilhosa, no passado mês de julho.
Quanto ao Estádio Municipal Dr. Américo Couto, Campo Municipal Jorge Manuel e Piscina Municipal da Mealhada aguarda-se, por parte do INEM, as respetivas formações de operacionais de DAE para concluir o processo de licenciamento em todos os recintos desportivos geridos pelo Município da Mealhada.
O desfibrilhador automático externo é um dispositivo médico portátil que, em situações de paragem cardiorrespiratória, analisa o ritmo cardíaco e, nos casos indicados, aplica um choque elétrico com o intuito de se restabelecer um ciclo cardíaco normal e evitar assim a morte da vítima.
“Apesar de ser obrigatório em determinados recintos desportivos, quisemos ir mais além e colocar em todos os nossos equipamentos. Sempre nos preocupámos com esta questão, até porque é sobejamente conhecida a intensa atividade que têm as nossas instalações desportivas”, disse Ricardo Santos, vereador do desporto da Câmara da Mealhada, apontando que “estes equipamentos salvam vidas e são mais um recurso importante para melhorar os indicadores de sobrevivência em situações de paragem cardiorrespiratória”.
Por outro lado – continua o autarca – “há que destacar o facto de passarmos a ter trabalhadores da autarquia e responsáveis dos clubes com formação essencial para manusear estes equipamentos e estarem melhor preparados para garantir uma resposta rápida e eficaz naquelas situações”.