Para a candidatura do PS à Câmara de Aveiro, a cidade "não pode ignorar os seus filhos!". Numa referência a Zeca Afonso que nasceu em Aveiro, a 2 de agosto 1929, filho dum magistrado e duma professora primária.
No dia do seu nascimento, a Coligação 'Viva’Aveiro' quis, homenageando-o de forma simbólica, "realçando valores incontestados e queridos a Aveiro, como são a liberdade, a solidariedade a justiça social, o direito de cada um e cada uma ser independente e protagonista na sua própria vida".
"As canções foram sempre um modo privilegiado de comunicação, uma forma eficaz de fazer certas mensagens chegarem até aos ouvidos das pessoas – como imortalizou, outro cantor de intervenção, José Mário Branco, 'a cantiga é uma arma'". "Desde as praças medievais até á rádio no século XX ou às novas tecnologias do século XXI, a canção de trabalho, apelos de justiça e igualdade, ou crónicas da luta pelos direitos coletivos laborais, civis, sociais são um meio fundamental para manter as democracias e avivar conteúdos".
O líder da Coligação, Manuel Oliveira de Sousa, salientou "a importância da preservação e promoção dos patrimónios culturais e históricos de Aveiro 'a essência da identidade coletiva que possibilita que nos reconheçam mas também que sejamos reconhecidos; é o que nos distingue uns dos outros, é que nos carateriza, dá fisionomia física e moral de um lugar, uma cidade, uma região. Sem eles ficamos desprovidos de individualidade e personalidade, deixamos de ser quem somos e passamos a ser todos uma coisa qualquer. Veja- se o caso da Avenida Lourenço Peixinho, que tinha personalidade própria, ou o Rossio, ou a Lota, ou, noutra dimensão, o que resta de Eça… Temos de lutar pela identidade!", é referido.