A Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP) exige “compromisso político pelo futuro do Ensino Superior em Portugal”.
Mensagem deixada no Dia Nacional do Estudante em marcha na cidade de Lisboa com palavras sobre propinas, alojamento e ação social.
Aveiro também marcou presença com a deslocação de alunos da Universidade à marcha nacional.
O agravamento da inflação e do custo de vida coloca em risco, segundo as associações de estudantes, a frequência e o acesso ao ensino superior, “colocando em risco o seu papel enquanto verdadeiro elevador social”.
Os estudantes falam em “bolsas desajustadas face aos custos reais de vida, processos burocráticos morosos e critérios de elegibilidade que excluem quem mais precisa”.
Em dia de protesto exigiu “revisão urgente dos apoios sociais”, implementação efetiva do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior e o cumprimento da meta das 18.000 camas até 2026, e a definição de preços máximos para os quartos.
Defendeu, ainda, o reforço dos serviços de apoio psicológico e pedagógico, a criação de programas de mentoria e a flexibilização curricular.
Deixa, ainda, nota sobre os custos associados à mobilidade.
Lembra que penalizam especialmente os estudantes das regiões mais periféricas o que leva ao pedido de revisão do complemento de deslocação e a reformulação do Programa +Superior, de modo a abranger também os estudantes já residentes nessas regiões, promovendo a fixação de quadros qualificados.
A FNAEESP apela à definição de uma estratégia nacional de financiamento que garanta equidade entre subsistemas e responda às necessidades do país e assume como prioritária a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), em vigor desde 2007.
“Esta reforma deve reforçar a participação democrática dos estudantes, reconhecer as especificidades dos diferentes subsistemas e alinhar o ensino superior com os desafios do século XXI”.