Domingos Silva acredita que a Segurança Social será sensível aos apelos de entidades vareiras para manter os apoios aos trabalhadores impedidos de trabalhar pelo Estado de Calamidade e pela Cerca Sanitária imposta ao Município.
O representante do município no briefing diário considerou que os trabalhadores "não podem ser penalizados com corte nos apoios".
“Aproveitamos para reposicionar uma questão muito falada que tem a ver com a segurança social encarar a continuidade da cerca sanitária no pagamento a 100%. Desde a primeira hora da negociação fizemos sentir que este segundo cerco é a continuação do primeiro e que as regras a aplicar devem ser as mesmas. A Segurança Social está a reponderar esta questão. O mesmo aos dois terços que não podem regressar ao trabalho. Não podemos ser duplamente prejudicados”.
O vice presidente da Câmara diz que o regresso ao trabalho de algumas empresas, que estavam impedidas de laborar, se fez com a normalidade possível mas condicionada.
“Foi permitida a laboração condicionada. Isto foi uma forma encontrada para paulatinamente começarmos a retomar a vida normal, ainda que sem colocar em causa a saúde pública. Validamos as empresas que podem circular e passar os postos de controlo. Estaremos a falar de cerca de 300 empresas que puderam iniciar a laboração. O dia decorreu com normalidade. Falamos de 21 mil trabalhadores no total, as maiores empresas terão 12 500 trabalhadores e nas restantes falamos de cerca de 6 mil trabalhadores. Um terço desta força, falamos de cerca de 2 mil, reiniciaram a sua atividade”.