Moção de confiança chumbada, crise política confirmada e eleições antecipadas no horizonte.

O Governo caiu depois de 4 horas de debate e algumas tentativas de conseguir aproximar posições em particular entre as bancadas da maioria e do PS.

Luís Montenegro ainda apelou ao diálogo de última hora com o PS mas o principal partido da oposição recusou abordagens em privado.

A derradeira tentativa de aproximação esteve centrada nos limites máximos de tempo para a Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso da empresa familiar de Luís Montenegro.

Montenegro começou com 15 dias e acabou com uma proposta que fixasse o final de Maio como data limite mas o PS lembrou que não é o inquirido a definir as regras do jogo e a condicionar a CPI.

Na votação, a Moção foi chumbada pela oposição.

Ao lado dos partidos do Governo esteve a Iniciativa Liberal.

Um ano depois das últimas eleições, Portugal está a caminho de novo ato eleitoral.

Luís Montenegro culpa o Partido Socialista e o PS acusa Montenegro de ter na ida às urnas o que desejava.

O presidente da República vai ouvir os partidos e reúne o Conselho de Estado.

A presidente da concelhia socialista de Ílhavo diz que a responsabilidade pela crise está do lado do Primeiro-Ministro.

Sónia Fernandes lembra que o PS votou contra duas moções de censura e deixou governar até ao momento em que surgiu o caso da empresa do Primeiro-Ministro e os alegados conflitos entre os setores público e privado.

A dirigente política espera que o país retome um caminho de estabilidade logo após eleições (com áudio)

Ângela Almeida coloca o Governo papel de vítima.

A deputada aveirense, vice presidente da concelhia de Aveiro, diz que a oposição fica com a responsabilidade da crise.

“A união da toda a esquerda e da extrema direita portuguesa, ditou a queda de um Governo Reformista e Humanista. Os Portugueses sabem que Portugal não pode parar”.

O Plenário do PSD de Aveiro, reunido para aprovar a nomeação de Luís Souto Miranda como candidato à Câmara de Aveiro, decidiu aprovar também voto de confiança ao líder do Partido.

O site “Notícias de Aveiro” revela que o sinal de apoio, por unanimidade e aclamação, foi dado pouco tempo depois de ser confirmada a queda do Governo com o chumbo da Moção de Confiança.