O Executivo Municipal de Aveiro aprovou a renovação da prestação de serviços de Gestão e Programação Cultural, incluindo a direção do Teatro Aveirense (TA), de José Pina. Decisão tomada pela maioria com os votos contra da oposição que mantém a posição assumida no arranque da colaboração com o argumento de que "havia recursos em Aveiro para desenvolver o trabalho".
Rita Encarnação, do Movimento Independente 'Juntos por Aveiro', diz que Aveiro deveria encontrar uma resposta nos seus próprios quadros. "O gestor nunca deveria ser alguém externo. Deveria ser alguém interno. Este é um trabalho que demora muito tempo a fazer e, Aveiro, continua a não atrair muitos públicos aos seus espetáculos" no TA, disse.
João Sousa, do PS, diz que a autarquia procurou justificar a renovação de contrato com os números da afluência de público e que foram classificados, em 2016, como os melhores da década. Mas lembra que os números podem ter várias leituras. "Se trouxe-se aqui o Toni Carreira acrescentava, rapidamente, mais uns milhares de pessoas a este relatório". "Não analiso operações pelo número de espetáculos e receitas. Esta analise da Câmara é simplista", vincou.
O Presidente da Câmara de Aveiro reafirma que o Município "não tem resposta" para a gestão do Aveirense "dentro da estrutura camarária". Ribau Esteves (na foto), fala em "demagogia da oposição" e desafia os Vereadores a avançarem um nome da estrutura para a liderança do Aveirense. (com áudio)
Além das funções identificadas, José Pina colabora também com os serviços municipais na gestão cultural e na preparação de candidaturas a financiamento institucional e comunitário, assim como a direção e gestão do Festival dos Canais, a na gestão da candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027.