O Governo submeteu a discussão pública, até dia 1 de março, um documento estratégico, onde constam “reformas estruturais fundamentais para assegurar a saída da crise pandémica e garantir um futuro resiliente para Portugal”.
Designado de “Plano de Recuperação e Resiliência” (PRR), trata-se de um documento que inscreve as prioridades de investimento a realizar nos próximos anos e do qual constam três grandes obras em Águeda: Eixo rodoviário Águeda/Aveiro; conclusão da ligação, a partir do Nó de Recardães do IC2, da EN333 à EN235 em Perrães, para ligação à A1; e ligação do Parque Empresarial do Casarão (PEC) ao IC2.
Águeda está representada com três intervenções, neste plano estratégico do Governo para promover o crescimento sócio-económico nacional. “Estas obras, há muito ansiadas no concelho, vêm não só colmatar necessidades com largos anos e que cumprem o desejo de várias gerações de aguedenses, como vão melhorar as redes viárias e estreitar as ligações a outras vias estruturantes nacionais”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda.
A contemplação destas obras, e em concreto o eixo rodoviário Águeda/Aveiro, neste documento que estabelece as prioridades de investimento para os próximos anos, é resultado de “uma luta política de várias gerações e é uma obra que agora vai ser finalmente concretizada”, acrescentou o Edil.
Para que esta obra “tão importante para todos os aguedenses e para a região” esteja agora nesta fase foi “determinante a relação e colaboração entre a Câmara de Águeda, a Câmara de Aveiro e o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos”, sublinhou Jorge Almeida.
“Está previsto que o acordo para o concurso do projeto de execução esteja concluído no início do próximo mês de março”, altura em que será discutido e aprovado pelos respetivos Executivos, avançou Jorge Almeida.
De referir ainda que a ligação, a partir do Nó de Recardães do IC2, da EN333 à EN235 em Perrães, para ligação à A1, está prevista ficar concluída até final de 2026. Também consta do PRR a ligação do PEC ao IC2, uma acessibilidade rodoviária que é descrita no documento como “imprescindível” concluir para “alavancar o investimento já efetuado” nesta área empresarial e que constitui “o suporte mais adequado para garantir a entrada e saída de mercadorias de forma eficiente e económica”. Jorge Almeida salienta que “esta obra dotará o PEC de uma nova acessibilidade, conferindolhe uma mais-valia para captação de investimento e criação de empregos”.
O PRR é de aplicação nacional, com um período de execução até 2026, com recursos que ascendem a cerca de 14 mil milhões de euros de subvenções, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência da Comissão Europeia. Este envelope financeiro europeu centra os investimentos em três grandes áreas temáticas: resiliência, transição climática e transição digital.