A Câmara de Ílhavo deu conhecimento ao executivo na reunião desta semana das iniciativas junto do Ministério do Ambiente sobre o relatório da Organização Mundial de Saúde a propósito da qualidade do ar na cidade de Ílhavo.
Esse estudo, entre 2008 e 2013, colocou Ílhavo como a pior cidade portuguesa o que deixou a autarquia chocada e surpreendida. A autarquia pediu explicações à Agência Portuguesa do Ambiente em que pergunta porque razões porque só agora tais elementos são do conhecimento público e em especial da Câmara Municipal.
A estrutura liderada por Fernando Caçoilo quer saber se tais partículas resultam da emissão direta ou de partículas secundárias; saber se as fontes de emissão de tais partículas incluindo as PM10 são naturais como por exemplo os fogos florestais e a ação do vento sobre o solo e as superfícies aquáticas, ou se há outros factores questionando os eventuais causadores destas emissões e, finalmente, "saber que ações preventivas pensam as autoridades nacionais e em particular a Agência Portuguesa do Ambiente efetuar".
É a reação ao Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) que refere que “em Portugal, Ílhavo, (com 15 microgramas por metro cúbico), (Albufeira (com 14), Coimbra (12), Faro, Lisboa e Vila do Conde (as três com 11), foram as cidades que ultrapassaram o limite de 10 microgramas por metro cúbico estipulado pela OMS para as partículas finas PM 2.5...”.