A oposição em Aveiro quer saber quais os custos do reforço de carreiras nos transportes da Aveiro Bus. Jorge Nascimento, do movimento independente e Rita Batista, do BE, colocaram a questão ao presidente da Câmara.
Jorge Nascimento defendeu a apresentação de um plano integrado para se perceber as lógicas da mobilidade. “Nos objetivos económicos fala dos transportes mas faz-me sempre acudir a ideia sobre se a Câmara tem algum plano sério que responda a realidades sobre política de mobilidade. Questões de forma integrada para os cidadãos saberem como podem ser servidos”.
O reforço de ligações tem sido o argumento para melhorar o serviço que arrancou em Janeiro com muitas críticas dos cidadãos e que tem procurado corrigir a trajetória. A deputada municipal do BE diz que é necessário perceber quanto dinheiro injeta a autarquia ao abrigo do contrato de concessão (com áudio).
Ribau Esteves diz que os ajustamentos estavam previstos e o limite máximo de ajustamento não ultrapassa os 100 mil euros.
“As alterações foram no dia 6 de Março e está escrito que ainda não acabaram as negociações com o concessionário. O impacto máximo é de 10% sobre o custo que hoje temos por força do financiamento que fazemos. Está dito com clareza. Temos um custo de um milhão e as operações poderão custar mais 10% desse valor. Para quem já está a poupar 1,2 milhões estamos a falar de um balanço tranquilo”.