O Plano de Atividades e Orçamento para 2017 é debatido, esta segunda, em reunião de Câmara extraordinária. As Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2017, na ordem dos 142,9 milhões de euros, acomodam o Programa de Ajustamento Municipal que pede assistência financeira na ordem dos 90 milhões de euros.
O orçamento de 2016 está nos 100 milhões e a atualização de valores da ajuda pedida eleva também o apoio, para além dos investimentos em obras financiadas por fundos comunitários que vão começar a ganhar peso no próximo ano.
O IMI vai baixar de 0,5 para 0,45 de acordo com o permitido pelo Orçamento de Estado que limitou o teto máximo.
Francisco Picado, do PS, defende que o PAM não resolve o problema da dívida. Apenas altera a tipologia. “A Câmara vai transferir divida. Não vai liquidar divida. Vai ter que manter pagamentos não exatamente aos mesmos credores mas ao fundo. Mas a dívida não desaparece. Vai nalguns casos pagar menos juros e noutros casos passa a pagar”
Paulo Marques, do PP, diz que o PAM continua a ser o único caminho possível garantindo apoio das bancadas da maioria (com áudio).