O Bloco de Esquerda contesta a reestruturação de meios do INEM que passa pela redução de horários de algumas ambulâncias de emergência médica (AEM) e pelo encerramento de uma outra ambulância.
Essa restruturação, motivada essencialmente pela falta de técnicos de emergência hospitalar, afetaria ambulâncias de emergência médica dos concelhos da Maia, de Guimarães, de Chaves, de Ovar, da Covilhã, de Aveiro, de Anadia, da Amadora e outras de Lisboa e Porto e levariam ao encerramento da ambulância do INEM parqueada no centro de saúde de Espinho.
O BE discorda de qualquer encerramento de meios, principalmente na área da Saúde, e propõe a manutenção da ambulância de Espinho e a apela à contratação de técnicos e outros profissionais em falta no INEM.
“As populações não podem ficar privadas de meios de emergência médica simplesmente porque nos últimos anos o INEM não contratou os profissionais necessários, nem planeou corretamente a necessidade de abertura de concursos para contratação de pessoal”.
Na posição dada a conhecer esta terça o BE diz que é necessário concluir o concurso para a admissão de 100 técnicos de emergência pré-hospitalar; constituir uma bolsa de recrutamento para tornar futuras admissões mais céleres; prever um ou dois concursos anuais para colmatar saída de trabalhadores e para reforçar o número de profissionais ao serviço do INEM.