A Direção-Geral de Património Cultural anunciou a inscrição "como registo de salvaguarda urgente" do 'Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro', no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A inscrição no Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial é mais um passo em frente na ambição de elevar o 'Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro' a património cultural imaterial da UNESCO, assumida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) desde o primeiro momento do projeto.
O 'Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro' foi inscrito no Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial, como registo de salvaguarda urgente.
A confirmação oficial foi publicada em Diário da República no dia 15 de Dezembro, num anúncio que destaca: A importância da manifestação enquanto reflexo da identidade da comunidade, grupos e indivíduos que a praticam e se encontram associados; A importância da sua dimensão histórica, social e cultural na área territorial em que se insere; A relevância da manifestação para o desenvolvimento sustentável nos territórios onde se pratica; As atuais características do contexto de transmissão do saber-fazer, que acarreta riscos passíveis de comprometerem a sua continuidade, a curto e médio prazo; As medidas de salvaguarda e valorização preconizadas na viabilidade futura do saber-fazer em questão.
Este é um processo que conta com a assessoria do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, iniciado em 2021 e que pretende valorizar e preservar a Arte e o Saber-Fazer dos mestres construtores e pintores da Região de Aveiro que criam, todos os dias, aquela que é considerada “uma das mais belas embarcações existentes a nível mundial”.