Aveiro: PSD diz que regresso de Alberto Souto seria "trágico".

A concelhia Social Democrata diz que o livro de Alberto Souto com propostas para o futuro de Aveiro é um “trágico regresso ao passado”.

Simão Santana reage ao lançamento do livro com 101 propostas para Aveiro em que o antigo autarca aponta caminhos para o futuro.

Esse lançamento, no passado domingo, deixou claro que Souto pondera entrar na corrida às autárquicas de 2025 e para o PSD de Aveiro esse lançamento é sinónimo de “megalomania, falta de compromisso, irrealismo e bancarrota”.

Santana lembra que Souto fica associado “falência a que votou a Câmara de Aveiro durante os seus mandatos (1998 – 2005)” e classifica o ressurgimento na cena política “a um trágico regresso ao passado, que Aveiro e os Aveirenses não podem aceitar”.

“Irrealismo, imitação, falta de compromisso com entidades financiadores nacionais e europeias, megalomania e regresso à bancarrota, é o que de forma muito direta e objetiva está escrito e descrito no documento divulgado”, acusa Simão Santana.

O partido, que integra coligações que governam o Município há duas décadas, reafirma “compromisso com a boa gestão” da autarquia que, segundo Simão Santana, “permitiu recuperar a sua credibilidade institucional, financeira e política”.

“Denunciaremos sempre e por isso, aqueles que pela sua ação irresponsável, megalómana e inconsequente prejudicaram gravemente o Município, as Empresas, as Instituições e sobretudo os Aveirenses”.

A concelhia passou a revista propostas integradas no livro e diz que há um pouco de tudo até desfazer algo que foi feito há pouco e implica compromissos com entidade financiadoras.

Desde propostas com mais de 20 anos, “recauchutadas e sem o mínimo de apego à realidade”, outras que podem “colocar em causa os compromissos e financiamentos europeus que a CMA acabou de formalizar”.

“Alberto Souto foi coerente com a sua governação e do Partido Socialista à frente da Câmara de Aveiro entre 1998 e 2005: se algum dia o PS e Alberto Souto voltassem a gerir os destinos do Município, então Aveiro estaria a poucos anos de uma nova situação de falência institucional e financeira”.

O PSD critica, ainda, a Sedes e os seus dirigentes nacionais e distritais.

Diz que Álvaro Beleza e Alberto Souto devem decidir se ocupam cargos na Sedes para liderar uma organização suprapartidária ou se se afastam para assumir “ações político-partidárias”.

Santana diz que a Sede se dedicou no passado fim de semana a promover a “reabilitação política de forma encapotada” e que “em nada dignifica a SEDES, fundada há mais de 50 anos e fundamental para a construção do Portugal livre, democrático e pluralista de hoje”.