O PSD Aveiro diz que a forma como os responsáveis do PS falam da gestão autárquica assenta em falsidades.
No rescaldo dos processos eleitorais internos do PS e depois de conhecer o teor das mais recentes declarações proferidas por Paula Urbano (presidente) e Alberto Souto Miranda (mandatário), a concelhia do PSD reage.
“Saúda democraticamente” os novos órgãos eleitos do Partido Socialista na concelhia de Aveiro mas pede o fim do “discurso irreal e ligeiro com que tem abordado a gestão da Câmara Municipal de Aveiro”.
Paula Urbano terá citado a “ausência de obras estruturantes e de investimento no acessório” o que leva os sociais democratas a questionar o que pensarão os fregueses de Nossa Senhora de Fátima a propósito do novo centro escolar, os agricultores aveirenses do Baixo-Vouga sobre a obra de construção da Ponte-Açude do Rio Novo do Príncipe, os habitantes de Verba a propósito da obra na rua principal (Rua Direita de Verba) ou os credores da autarquia que esperaram 20 anos para receber valores devidos pela autarquia.
Sobre as posições assumidas por Alberto Souto, a estrutura liderada por Simão Santana devolve a crítica e diz que Aveiro estagnou durante mais de uma década fruto das consequências da gestão assumida pelo antigo autarca socialista.
No ponto mais sensível das críticas, em torno da capacitação do novo ferry para transporte de ambulâncias, a autarquia confirma que não existe essa valência por poder tornar inviável o piso dos passageiros.
Mas assegura que “está a negociar a compra de um barco ambulância para realizar a travessia entre São Jacinto e a Cidade de Aveiro”.