O Partido Socialista encontra “ausência de compromisso” em áreas sectoriais e considera que Aveiro deveria mostrar mais ambição em questões como transportes e alterações climáticas.
A posição do PS analisa Plano e Orçamento da Câmara de Aveiro para 2024.
Na área dos transportes afirma que os reforços ficam aquém do necessário e “está refém da posição minimalista de partida” assumida há 7 anos na concessão.
Aponta lacunas como a “sofrível” referência às BUGAS 1 e 2 e um Plano de Combate às Alterações Climáticas que é “apenas letra escrita”.
Quanto aos principais investimentos municipais, a autarquia afirma que o pavilhão oficina é um “sorvedouro de investimento”.
Deteta lacuna nas políticas para o envelhecimento.
“Esta Câmara não tem uma estratégia para o envelhecimento e refugia-se, neste campo, na colaboração com as IPSS’s. Sem uma perspetiva sobre a construção de uma sociedade mais inclusiva dos idosos, tendo em atenção, em particular que a dispersão urbana existente os remete, cada vez mais, para situações de isolamento social e territorial”.
A vida nos bairros e a integração de novos residentes com políticas de multiculturalidade e as políticas de habitação no “mínimo necessário” são pontos negativos.
Quanto aos empréstimos bancários anunciados, o PS diz que não se revê na política “de querer fazer tudo e de uma só vez”, nesta 2º fase do mandato.
O primeiro empréstimo para obras no estádio e pavilhão oficina poderá chegar aos 18 milhões de euros mas a autarquia admite poder ir a um segundo empréstimo.
“Entendendo a posição cautelar da Câmara, de se habilitar a financiamento que decorra com um faseamento menos previsível, temos reservas relativamente a esta sua intenção de endividamento suplementar”.