A obra de Prolongamento do Canal de São Roque vai custar 3 milhões de euros e criar novas áreas de navegação e ao mesmo tempo abre-se caminho aos planos de expansão imobiliária nos antigos terrenos da Vitasal.

Depois do empreendimento Foz de Prata, o Canal de São Roque prepara-se para novo loteamento onde haverá habitação, hotelaria e um museu de arte contemporânea.

O Executivo Municipal de Aveiro deliberou aprovar a abertura de procedimento por concurso público para a obra de expansão para norte do Canal de São Roque, pelo valor base de 3.053.235,76€ e um prazo de execução de 270 dias.

Ribau Esteves destaca o aumento da capacidade de retenção de água em situações de emergência.

Acredita que há mecanismos de financiamento que irão dar cobertura a esta intervenção (com áudio)

A autarquia explica que este aumento de capacidade é um “contributo importante” para que Aveiro esteja em linha com a estratégia nacional de adaptação às alterações climáticas.

Foram também aprovadas as condições de urbanização do denominado terreno da Vitasal, no âmbito da qual o prolongamento deste canal urbano da Ria de Aveiro tem um papel estruturante.

A Civilria tem prevista uma operação urbanística com um procedimento de loteamento e projetos dos edifícios (3 de habitação com 6 pisos de cércea e 1 de unidade hoteleira com 10 pisos), espaços verdes, vias, ciclovias, vários equipamentos, estacionamentos privados e públicos, entre outras apostas.

Há áreas de competência e custos assumidos pela autarquia e contrapartidas por parte do promotor privado.

O PS optou pela abstenção alegando que, nesta fase, e com os documentos indicativos não é possível perceber em que plano fica a “balança” entre público e privado (com áudio)

Imagem indicativa de 2023 (Civilria)