A maioria da Câmara de Aveiro fala em capacidade de gestão mas a oposição não quer ver tanto dinheiro em caixa.
É a análise sobre o saldo de gerência que ronda os 48 milhões de euros e que motivou nova troca de argumentos entre as bancadas da maioria e as da oposição na Assembleia Municipal.
Fernando Nogueira, do PS, afirma que é necessário explicar a revisão orçamental e não ceder a tentações eleitoralistas preferindo ver dinheiro aplicado na redução da dívida (com áudio)
O BE destaca o paralelismo entre carga fiscal elevada e um saldo elevado num quadro de austeridade que se prolonga e o PCP vê nos valores que transitaram montantes consideráveis (com áudio)
As bancadas da maioria resumem a situação como espelho de uma boca capacidade de gestão. Admitem mesmo a antecipação do reequilíbrio financeiro em 2020.
O presidente da Câmara de Aveiro admite que há obras que podem derrapar para 2020 devido a dificuldades burocráticas e que esse dinheiro terá uso.
Habitação social e a recuperação da área do lago junto às antigas instalações da Vitasal foram apresentados como exemplos desse investimento previsto.
“Estamos a fazer muitas obras a três anos de eleições e dizem que é eleitoralismo. Não falaram em eleitoralismo quando fomos para eleições com IMI ao máximo e agora andam para aqui às curvas”.