Preocupação pelos atrasos na conclusão da nova rotunda de Cacia, na EN109, via construída no âmbito dos novos acessos à Navigator.
A fábrica já começou a produzir mas a obra da rotunda ainda não está terminada.
Os partidos políticos pedem mais pressão à Câmara de Aveiro junto da EDP para que garanta a mudança de infraestruturas e dessa forma permita a conclusão da empreitada. Um caso que se arrasta e que se junta aos problemas verificados com o empreiteiro na fase inicial.
A obra, de 1,2 milhões, começou no final de 2016 e visava melhorar os acessos à Navigator que construiu uma nova fábrica de papel tissue, papel de uso doméstico.
Rui Alvarenga, do PAN, fala de um ano de obras que há muito deveriam estar concluídas. E teme pelo agravamento de condições com o Outono à porta.
Para Sara Tavares, do PS, este é um problema que ameaça tornar a antiga EN109 um caso sui generis de cada vez que se constrói uma rotunda antevendo novos problemas com mais duas rotundas naquela via.
António Neto, do BE, lembra que a antiga EN109 tem conhecido trabalhos parcelares em rotundas e pequenos troços e que essas intervenções vão continuar com rotundas à entrada de Cacia e junto à OLI e com a conclusão do tabuleiro do Pingo Doce e a modernização do troço entre o Glicínias e a futura instalação da Mercadona. A pressão vai arrastar-se, antevê António Neto.
Manuel Prior, do PSD, reconhece que esta é a obra onde tudo o que poderia correr mal, "correu mesmo mal". Mas lamenta que os partidos de Esquerda não tenham feito pressão para garantir a aprovação da medida transitória excecional, pedida pela autarquia, para isentar de pagamento o troço da A25 enquanto decorressem as obras.
O debate no programa “Canal Central” resume as posições dos partidos com assento na Assembleia Municipal (com áudio).
foto: Diário de Aveiro