Manuel Oliveira de Sousa apresenta a moção que leva a sufrágio nas eleições para a concelhia de Aveiro do PS e pede tempo para concretizar planos de vitória para o PS.
O dirigente da concelhia, recandidato, apresenta esta noite a moção em jantar de apoiantes.
Na última sessão realizada respondeu às críticas da lista liderada por Paula Urbano Antunes que pretende uma comunicação mais eficaz.
Manuel Sousa assume que essa é uma das mudanças a fazer e deixou crítica indireta a quem continua, no PS, agarrado ao passado numa referência ainda que indireta ao apoio declarado por "barões" do Partido a Paula Urbano.
“Uma Moção que repercute a determinação em reforçar medidas e ações. Que salienta ser essencial desempenho mais assertivo e inovar na atuação interna (espelhada na esfera pública). A ação, a comunicação verbal, a informação social media e a produção de conteúdos (informativos e políticos) têm de ser mais ousados. Envolver, ainda mais, todos para dar tudo por Aveiro, fomentar o mérito, continuar a renovação (de quadros, de pensamento, vivências, estratégias), concretizar as ideias e ambições de vida daqueles que são o presente mais que perfeito: os jovens! Esta é uma Moção com uma linha clara, definidora de atuação de um Partido no século XXI”.
O atual líder de concelhia assumiu a recandidatura e depois de duas semanas no terreno em contacto com militantes de todo o concelho, fez a avaliação ao trabalho realizado.
Desse contacto diz ter recebido “aprovação” da linha de atuação mantida na consolidação do Parido como espaço de “sensibilização das pessoas” e “reflexão para a causa pública e bem comum, mobilização para a ação; construção de propostas que façam de Aveiro uma sociedade melhor”.
Na última sessão, em Esgueira, o dirigente da concelhia voltou a falar da necessidade de abrir novo ciclo.
“Este Novo Ciclo é também o tempo consolidar mais PS em Aveiro na afirmação do Partido Socialista como uma presença contínua, séria, dedicada, abrangente, coerente,… com os militantes, com as comunidades, com todos os setores de atividade e idades da vida”.
Nos 10 encontros realizados nas freguesias, Manuel Sousa diz ter recebido as linhas de atuação que, agora, coloca na Moção que será escrutinada no próximo dia 7 de outubro.
Num discurso voltado para o futuro assumiu as derrotas e pediu tempo para concretizar o projeto vencedor.
“A afirmação da política pela positiva, pela verticalidade, pela verdade, pela coerência é o que todos os cidadãos defendem e anseiam, mas demora mais tempo a ser vencedora. Os resultados são uma meta determinante na natureza e fim dos Partidos. Uma vitória histórica numas legislativas, não resolve derrotas. Mas é com presença e resiliência que voltamos ao êxito” concluiu Manuel Oliveira de Sousa.