Funcionários judiciais em protesto em Aveiro.
Pararam esta manhã por uma hora num movimento que tem vindo a percorrer comarcas de todo o país.
Exigem negociar com o Governo a progressão na carreira, o pagamento de horas extra e atualizações salariais.
Ouviram-se vozes contra a estagnação na carreira há largos anos mas também a penalização de não verem reconhecido o esforço que é exigido a quem trabalha mais 6 ou 7 horas em cima do horário.
Os funcionários dizem que a integração do suplemento de remuneração está na gaveta, não há perspetivas de progressão na carreira, falta pessoal e não há pagamento de horas extraordinárias.
António Marçal, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, passou por Aveiro e deu a cara na luta deixando uma mensagem ao Primeiro-Ministro.
Em declarações à SIC, afirmou que a greve acaba logo que o Governo dê garantias de que pretende resolver os problemas (com áudio)