Francisco Picado reage aos alertas do presidente da Assembleia Municipal de Aveiro sobre o ritmo do processo de ampliação do Hospital e revela, pela primeira vez, que o que o fez sair da administração do centro hospitalar foram discordâncias quanto ao ritmo imprimido e aos esforços empenhados neste processo.
O antigo vogal que deixou de fazer parte da estrutura de Margarida França, em Abril deste ano, disse ao programa Canal Central que não foi “despedido pelo Governo do PS”, tal como insinuado na altura.
Picado diz que o problema está em Aveiro e não em Lisboa e que o Governo não pode ser o “bode expiatório” de tudo o que acontece na cidade.
Revela que a estratégia e o rumo seguidos não estavam de acordo com o que defendia e aponta o dedo à gestão do processo à escala local (com áudio)
O tema já tinha estado na agenda, em Maio, e na altura o autarca de Aveiro defendia o esforço conjunto das entidades parceiras.
Nas últimas semanas surgiram apelos à inscrição de verbas em Orçamento de Estado para fazer avançar a fase de projeto.
Em causa os mecanismos para a administração poder lançar concurso.