O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro traça um panorama preocupante quanto ao futuro do setor social.
Em plena pandemia, Lacerda Pais diz que o dinheiro para infraestruturas é escasso e não vê o Plano de Recuperação e Resiliência ou o próximo quadro de fundos como “bazucas”.
E nem mesmo 2021 tem regras definidas quanto a comparticipações.
Chamado a discursar no Feriado Municipal de Aveiro, em nome dos homenageados, Lacerda Pais, diz que as instituições seguem num quadro de incerteza em que a única certeza é o quadro de exigência na resposta aos desafios sociais e no combate à pandemia (com áudio)
Lacerda Pais comentou, ainda, a passagem de competências na área social para os municípios em 2022.
Admite que nas condições atuais esse é um caminho que aguarda com expetativa.
Para já destaca o compromisso estabelecido na Cimeira Social da UE, no Porto, realizada no dia 7, mas pede uma visão prática na gestão admitindo que as autarquias venham a desempenhar papel crucial no setor (com áudio)