Ribau Esteves não poupou os eleitos da coligação “Aliança com Aveiro” que foram “obstáculo” à governação de Catarina Barreto em Aradas.
Uma divergência que se manteve ao longo do mandato e que levou ao chumbo do orçamento de 2021, levou a Câmara a mediar o conflito e que obrigou a adiar a assinatura do acordo de competências.
Na noite em que apresentou a candidata à Junta, Ribau Esteves questionou a permanência dos eleitos num executivo sobre o qual não mostraram solidariedade.
“Podemos ser solidários, ter medo e ir embora e o pior dos caminhos é o dos que não aguentam e nem ficam, nem vão e ficam, desonrando compromissos assumidos com os cidadãos”.
O autarca diz que entre as possibilidades que se abriam, os dois eleitos escolheram ficar como “falsos independentes” dificultando a governação.
A freguesia atravessou momentos difíceis e o autarca de Aveiro não esqueceu que ali aconteceu um pouco de tudo.
“Tudo nos aconteceu, desde a pandemia, à doença da presidente passando pelos que desonraram o seu compromisso mas resistimos a tudo”, disse Ribau com agradecimento à equipa de Catarina Barreto que não deixou cair o projeto nas horas mais difíceis (com áudio).
Candidato à Câmara e candidata à Junta falaram a uma só voz para assinalar que os compromissos assumidos em 2017 foram cumpridos.
Saúde, escolas, rede viária e o investimento privado em áreas comerciais foram apresentados como faces de mudança numa freguesia “cada vez mais cidade”.
“Cumprimos o que que prometemos em 2017”, resumiu Catarina Barreto.
O investimento em habitação a custos controlados (privado), a ampliação da escola do Bonsucesso, a qualificação do centro cívico e a nova vida do antigo Colégio Alberto Souto como espaço ao serviço das indústrias criativas foram apresentados como apostas de futuro.