Utilizadores do parque de campismo de São Jacinto pediram à Assembleia Municipal sensibilidade para debater, de forma direta, com os campistas o projeto de reabilitação da estrutura.
O tema esteve em destaque, na abertura da sessão da Assembleia Municipal, nas intervenções do público.
Foram três os utilizadores e representantes dos campistas a tecer críticas ao que dizem ser falta de diálogo, falta de informação e com dúvidas sobre o futuro do espaço e as garantias de um regresso ao espaço.
Para os utentes a surpresa chegou com os editais afixados para a saída até final de Outubro (com áudio)
Os utilizadores falam de famílias que utilizam o parque como espaço de residência há mais de 40 anos para quem essa ligação é parte da sua vida.
E entendem que as obras poderiam ser feitas sem retirada de campistas.
Ribau Esteves avisa que a decisão é irreversível uma vez que as obras são urgentes e a legalização do parque uma obrigação.
O autarca de Aveiro assume a responsabilidade de ter tentado por todos os meios evitar esse encerramento mas diz que o arrastamento e a degradação levou a um beco sem saída.
Compromete-se em manter diálogo com os campistas e assegura ter reuniões já marcadas para a próxima semana.
Quanto ao futuro da estrutura passa por qualificação, legalização (licenciamento) e melhoria na ligação à Reserva e à ria com a criação de um espaço de acostagem.
Sobre a gestão admite todos os cenários (gestão direta ou concessionada).
A única garantia é que será uma gestão “profissional” com regras de ocupação bem definidas e distante dos modelos atuais pelos quais responsabilizou o autarca demissionário de São Jacinto, António Aguiar.